11 de setembro de 2011

momentos ciclicos

reparei agora, num simples scroll down que por esta altura, no ano passado, sofria do mesmo mal. E relembrei a permanência da dor, da tristeza, dos meus olhos sempre e constantemente lavados. Relembrei o que custava cada ausência, cada esquecimento e questiono-me do porquê de estar a passar o mesmo, pela mesma pessoa. Sentir na pele cada vez que se afasta, sentir no corpo, em pontadas que me castram, a sua forma de se manter distante. A desilusão de não me procurar, de não lhe ter mais importância.
Por outro lado, a necessidade de lhe ser cordial, de lhe falar sem mágoa, sem exigências, sem desespero, sem lhe gritar. Sim, apetece-me gritar-lhe, questionar os porquês, abaná-lo, dizer-lhe que estou aqui, que sofro, que desespero, que enlouqueço, que o quero longe mas que se mantenha por perto, que invista em mim, em nós!

há dias em que

é impossível não doer tudo, mesmo quando se faz por não doer nada.

13 de janeiro de 2011

roupa

a melhor invenção de sempre: máquinas de secar roupa e ainda mais com a opção de "secar para guardar".
Só isso faz-me desejar o mau tempo. E chuva, muita chuva...

7 de janeiro de 2011

Aproveitei

que todas as sms que hoje te enviava falhavam a chegar ao destino e escrevi sobre a falta que me fazes, do não saber  gostar estar sem ti, do vazio que senti.

Obrigada

Pipoquinha pelo belo postal de Natal :) e pelas lindas palavras nele escritas. Gostei muito :D

24 de novembro de 2010

Há dias

em que dói tudo.

4 de novembro de 2010

dos acidentes de comboio

Sinto que fui atropelada por um comboio e deitada na linha fico sem saber muito bem o que sobrou. Até que me levanto, vejo que falta pedacinho aqui e pedacinho ali mas que no geral estou bem. Ele também me diz que eu estou bem, que não foi nada, que o comboio nem me tocou (apesar de ter noção que sim, porque doí como tudo!).
No entanto, e feita parva, não me mexo, permaneço na linha e pimbas, sou novamente atropelada por um comboio e deitada na linha fico sem saber muito bem o que sobrou. Até que me levanto, (...)

Sinto que ando a ser atropelada continuamente por comboios.

3 de novembro de 2010

do amor...

desgostos fazem os meus olhos verdes.

31 de outubro de 2010

dos blogues

Uma vez li num post da Rosa algo que me tem acompanhado. Falava sobre o facto de para as coisas importantes termos sempre com quem partilhar, que é nos pequenos nadas, na insignificância dos acontecimentos que a coisa se complica. 
São poucas as pessoas com quem se escolhe fazer essa partilha, talvez por só fazer sentido quando nos escolhem também a nós. Criam-se laços e gera-se intimidade.
E´ por esse motivo que penso os blogs terem tanto sucesso. Há partilhas de algumas coisas importantes sim mas, de um modo geral, estão cheios de deliciosos nadas, de pensamentos soltos, de insignificâncias e, desta forma tão íntimos e tão pessoais.