20 de outubro de 2010

À noite,

quando vou para a cama, deito-me sempre, invariavelmente, do mesmo lado. Desse lado leio, mando sms, penso na vida, idependentemente do meu cansaço ou do meu sono, mantenho-me acordada, presente, interessada, ávida de conhecimentos e saberes. E só mesmo quando estou muito cansada, quando não aguento mais, fecho na gaveta tudo o que tenho e não pertence ao meu corpo, apago as luzes e viro-me para o outro lado para dormir.
Com as pessoas o processo é idêntico. Fico virada para elas, idependentemente de como estou, presente, interessada, ávida de conhecimentos e saberes do outro. Para algumas consigo ficar assim eternamente, com outras aparece a exaustão e aí, fecho tudo o que não me pertence na gaveta, apago as luzes e viro-me para o outro lado para dormir.

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