11 de setembro de 2011

momentos ciclicos

reparei agora, num simples scroll down que por esta altura, no ano passado, sofria do mesmo mal. E relembrei a permanência da dor, da tristeza, dos meus olhos sempre e constantemente lavados. Relembrei o que custava cada ausência, cada esquecimento e questiono-me do porquê de estar a passar o mesmo, pela mesma pessoa. Sentir na pele cada vez que se afasta, sentir no corpo, em pontadas que me castram, a sua forma de se manter distante. A desilusão de não me procurar, de não lhe ter mais importância.
Por outro lado, a necessidade de lhe ser cordial, de lhe falar sem mágoa, sem exigências, sem desespero, sem lhe gritar. Sim, apetece-me gritar-lhe, questionar os porquês, abaná-lo, dizer-lhe que estou aqui, que sofro, que desespero, que enlouqueço, que o quero longe mas que se mantenha por perto, que invista em mim, em nós!

1 comentário:

Rato disse...

Olá C.,

só para agradecer o postalinho simpático que me enviaste.

Já vai um bocadito tarde, mas faço votos que tenhas um EXCELENTE 2012.


Beijocas
R, de Coimbra